— 26 de junho de 2022
Uma breve retrospectiva emocionada sobre Gilberto Gil. Leia mais

Hoje é dia de comemorar 80 anos de Gilberto Gil, artista nascido na Bahia de facetas múltiplas. Criado no interior de Ituaçu, ainda novo se identificou com os sanfoneiros e cantadores de improviso e ao mesmo tempo com a biblioteca de sua avó. Sempre conciliou os estudos com a música: formado em Administração, dividia o escritório com os palcos. Teve como referências Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga e João Gilberto. E quando ouviu Jorge Ben pela primeira vez quase desistiu da música, por achar que naquele momento nada melhor poderia ser feito. 

Sua carreira musical deslanchou a partir dos festivais de música. Em um período nacionalista também no âmbito musical, Gil chocou o público com as guitarras elétricas dos Mutantes em 1967, quando apresentou Domingo no Parque e levou o prêmio de segundo lugar no Festival de Música Popular Brasileira.

Em 1968, morando no Rio de Janeiro, fundou o movimento Tropicalista ao lado de Caetano Veloso. Juntos, foram presos e enviados ao exílio, em virtude do AI-5 durante a Ditadura Militar. Em Londres, conheceram Jorge Mautner e juntos gravaram o filme experimental O Demiurgo, disponível no link abaixo.

Sua produção musical é extensa. Mais de cinquenta álbuns lançados passando por ritmos, culturas e línguas diferentes. Segue firme subindo aos palcos. Comemorou 40 anos do disco Refavela (1977) com documentário premiado e com turnê internacional do projeto e do último de inéditas, OK OK OK.

Além de músicas transcendentais, dançantes, regionais e ritmos diversos Gil foi ministro da cultura de 2003 a 2008. Com importante agenda política, levou também a alegria brasileira para dentro da cúpula da ONU quando junto com Kofi Annan, ex secretário geral, fez uma apresentação inesquecível. Veja a seguir: